Pensei que a minha vida tivesse acabado.
O meu corpo já não funcionava.
O meu estômago não digeria a comida;
O meu peito doía e ficou áspero;
Os meus membros estavam fracos;
As minhas articulações e músculos não apoiavam os joelhos, ancas ou costas;
As minhas pernas contraíam-se descontroladamente;
A minha garganta doía constantemente;
Os meus olhos estavam doridos, cansados e fracos demais, a maior parte do dia;
A minha capacidade de concentração tinha desaparecido;
O meu padrão de sono ficou virado às avessas;
A minha memória parecia esporádica e pouco fidedigna.
Eu já não conseguia fazer as coisas mais simples;
O acto de conduzir mostrou-me como os meus reflexos tinham diminuído;
Até lavar os dentes era uma tarefa penosa;
Sair de casa tornou-se praticamente impossível;
Subir as escadas rastejando era uma mini maratona.
Senti zanga, frustração; aquiesci e aceitei.
Descansei, rezei e aprendi a visualizar.
Tornei-me produtiva na minha espiritualidade diária.
Tenho vindo a tornar-me um veículo da energia de Deus já que a minha tinha desaparecido.
Ultrapassei o medo das agulhas;
Aprendi métodos de cura alternativos.
Soube de pessoas que tinham feito esta caminhada com sucesso.
Estou a aprender uma nova nutrição e a pô-la em prática.
Vivo o dia a dia, por vezes errando, mas quase sempre com êxito.
Comecei a pintar.
Tenho vindo a aprender que, para curar-me, tenho de mudar eu própria, e não tanto o que me rodeia; para mudar, olho mais vezes para dentro e não tanto para fora.
Deixo que a música me acalme ou me dê energia;
Pratico ioga.
Tornei-me mais tolerante
Estou a aprender o que é a humildade- uma experiência muito humilde.
Aprendi a pedir ajuda.
E aprendi que a minha caminhada no trilho do esclarecimento não acabou; está apenas a começar.
Começa com o primeiro passo.
Autora: Katherine Sarah Soskin (1991)
Adaptação desconhecida.
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